terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Guia de Compra Segura do Imóvel - IV Módulo


Seguindo nossa cartilha de perguntas e respostas na compra de um imóvel na planta, abaixo temos mais 06 perguntas objetivas que são de grande valia ! 


19 - Que documentos devo verificar antes de assinar um contrato?

É importante que você verifique se o empreendimento encontra-se com o projeto devidamente aprovado e com o alvará emitido . Também é fundamental que se verifique a certidão de matrícula do imóvel, onde deve constar que a sua Incorporação Imobiliária está devidamente registrada.

20 - Quando vendo um imóvel, a que tributação está sujeito?

Quando uma pessoa física vende um imóvel com lucro, ou seja, quando o valor da venda for maior que o valor da compra, existe a incidência de 27,5% de tributação sobre essa diferença (ganho de capital). Este imposto deve ser pago através de DARF. Existe isenção de imposto caso o imóvel vendido tenha valor inferior a R$ 440.000,00, seja o único bem do contribuinte e o mesmo não tenha vendido nenhum imóvel nos últimos cinco anos. Existem outras regras específicas que podem ser consultadas no regulamento do Imposto de Renda da Receita Federal. Quando a venda é consolidada por pessoa jurídica, também existem regras específicas, disponíveis no regulamento do IR da Receita Federal.

21 - O que é Tabela Price?

É um sistema de financiamento em que as parcelas são iguais, a amortização crescente e o valor dos juros declinante. Também conhecido como Sistema Francês de Amortização.

22 - O que é Sistema SAC?

É um sistema de financiamento em que as prestações são decrescentes, com amortização constante e juros decrescentes.

23 - O que é índice de correção?

É o índice pactuado em contrato para atualização monetária dos valores envolvidos no mesmo.

24 - O que é INCC?

Elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, o Índice Nacional de Custo da Construção afere a evolução dos custos de construções habitacionais. É usualmente utilizado para correção dos contratos de aquisição de imóveis, aplicado durante o período de construção.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Guia de Compra Segura do Imóvel - III Módulo

Prezados Seguidores e Clientes, seguem abaixo mais perguntas e respostas para que você possa tirar todas as dúvidas necessárias sobre a compra de imóveis na planta ! Até a próxima semana com a continuação do Guia .

13 - O que é a corretagem imobiliária?

É o serviço de mediação prestado pelo corretor de imóveis, no qual o corretor promove a aproximação entre o comprador ( Construtora )  e o vendedor, mediante pagamento de comissão.

14 - Para quem devo pagar o valor da comissão?

A comissão deve ser paga à imobiliária ou ao corretor de imóveis que tenha realizado a intermediação da aquisição do seu imóvel. Tal comissão somente será devida à imobiliária ou ao corretor se a compra do imóvel for concretizada, isto é, após a assinatura do contrato de compromisso de compra e venda.
15 - O que é Incorporação Imobiliária?
Ato de empreender um projeto imobiliário. É o meio pelo qual alguém (pessoa física ou jurídica) se compromete a construir um edifício, ou conjunto deles, com diversas unidades autônomas, sendo-lhe permitido comercializar as unidades que o comporão, antes ou durante a fase de construção do empreendimento. Para que a Incorporação Imobiliária produza efeitos e permita a venda das unidades imobiliárias autônomas, é necessário o seu registro no Ofício de Registro de Imóveis competente, que inclusive dá segurança ao adquirente quanto à condição técnica e idoneidade do incorporador, à legalidade do projeto, às características e metragens do imóvel, bem como às regras de convivência em condomínio. É o processo que permite a comercialização legal de um empreendimento que ainda se encontra na planta.
16 - Qual a lei que rege as Incorporações Imobiliárias?
É a Lei Federal n◦ 4.591 de 1964, que dispõe sobre as Incorporações Imobiliárias.
17 - O que é o Memorial de Incorporação?
É o documento jurídico que demonstra a forma de execução da incorporação desde o início até o final. Nele estão detalhadas as áreas privativas e comuns do empreendimento, a forma de utilização, as características e os dados do empreendimento e de seu projeto, as informações e os documentos da Incorporadora e todos os demais requisitos legais exigidos, estes detalhados no artigo 32 da lei 4.591/64, entre outros. Tal documento deve ser arquivado no Cartório de Registro de Imóveis.

18 - Por que é essencial o registro da Incorporação Imobiliária para venda de unidades ainda não construídas?
O registro da incorporação destina-se ao controle público da atividade empresarial de construção de unidades autônomas para serem alienadas. A legislação competente determina que o incorporador só pode construir e negociar unidades autônomas de edifícios em construção após o registro do Memorial de Incorporação. A razão de tal exigência está no fato de a incorporação pressupor a aprovação do projeto de construção, a regularidade documental da propriedade e a regularidade da situação documental do incorporador, bem como impõe deveres e obrigações ao incorporador o que se traduz em segurança jurídica ao adquirente de imóvel para entrega futura.

Isenção de IPI para Corretores de Imóveis

Continua em tramitação no Congresso Federal o Projeto de Lei 197/2010, de autoria do senador Romeu Tuma, que prevê a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na aquisição de automóveis por corretores de imóveis.

Após ter sido aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, ao final do ano passado, o projeto foi encaminhado à Comissão de Assuntos Econômicos, onde aguarda designação de relator.

Segundo a proposição, a isenção do IPI seria de grande valia aos profissionais imobiliários, visto que o automóvel não é simplesmente um meio de transporte, mas uma verdadeira ferramenta de trabalho para os corretores, indispensável ao exercício dessa profissão, que exige deslocamentos constantes e rápidos aos empreendimentos.


Explicação da ementa: Altera a Lei nº 8989/95 para isentar de Imposto sobre Produtos Industrializados na aquisição de automóveis os corretores de imóveis, devidamente sindicalizados, ou filiados à respectiva associação de classe, desde que destinem o veículo ao exercício de sua profissão.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Guia de Compra Segura do Imóvel - II Módulo

Dando prosseguimento ao Guia de Perguntas e Respostas sobre Imóveis na Planta, segue abaixo mais 06 Perguntas objetivas para que vocês possam usufruir e tirar suas dúvidas. Relembrando que semanalmente estarei passando mais perguntas e respostas do Guia. 


7 - O que encontro em um estande de vendas?

No estande de vendas encontram-se expostos, plantas e imagens dos apartamentos e das áreas comuns, bem como, na maioria das vezes, a maquete do empreendimento e o apartamento modelo decorado. No estande, encontram-se também os corretores de imóveis treinados para apresentar o empreendimento.

8 - Para que serve o apartamento modelo decorado?

O apartamento modelo decorado, geralmente construído nos estandes de vendas, tem como finalidade mostrar em escala real as características da planta do apartamento, apresentando também uma sugestão de decoração.

9 - O que é Memorial Descritivo de acabamento?

É a relação dos materiais de acabamento e métodos construtivos que serão utilizados na construção do imóvel. Esse memorial deve ser entregue ao comprador junto com a via do contrato de compra e venda do imóvel.

10 - O que é área privativa?

É a área de um apartamento/casa, medida em metros quadrados, de uso exclusivo de seu proprietário, ou seja, a área interna do apartamento delimitada pela superfície externa das paredes.

11 - O que é área comum?

É a área que pode ser utilizada por todos os moradores de um condomínio. Como por exemplo: salão de festas, lobby de entrada, piscina, playground, hall dos elevadores, garagens, entre outros.

12 - As áreas comuns são entregues equipadas e decoradas? Qual a vantagem disso?

Existem empreendimentos de alguma incorporadoras que os ambientes das áreas comuns são entregues já decorados e equipados. Este procedimento é vantajoso, pois evita que, logo nos primeiros meses após a instalação do condomínio, os moradores tenham que arcar com despesas adicionais para realizar esses serviços. Vale verificar, na hora da compra, se a decoração será cobrada à parte do preço do imóvel. Existem situações em que isto é realizado e outras não, dependendo da Construtora . 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

USP Divulga Expectativas para o Mercado Imobiliário em 2011

Mercado de shoppings centers aquecido em cidades pequenas, alto investimento em edifícios corporativos de alto padrão nas capitais, demanda por imóveis residenciais ainda maior que em 2010 e aumento de parcerias e joint-ventures são as expectativas do Comitê de Mercado do Núcleo de Real Estate da Poli-USP para o mercado imobiliário brasileiro em 2011.

O comitê, formado por professores e pesquisadores do NRE e profissionais de destaque do setor, reuniram-se no último bimestre de 2010 para debater oportunidades, desafios e riscos esperados nos segmentos de shopping centers, edifícios de escritórios e residencial, tomando como subsídio não só o comportamento do ano passado, mas também o que se pode vislumbrar sobre os impactos da economia mundial e da política econômica proposta ou evidenciada pelo novo governo.

A confiança na economia e a soma dos medos (renda de emprego no vetor mercado, taxa referencial de juros no lado do investimento e expectativa de inflação na vertente investimento para proteção de riqueza acumulada) foram reconhecidas pelo estudo como as principais âncoras do comportamento do mercado.

SHOPPING CENTERS

No segmento de shopping centers, o comitê aponta tendência de aquecimento em pequenos centros urbanos do interior do País (até 200.000 habitantes), em razão do crescimento do poder de compras das classes de renda C, D e E.

De acordo com o relatório apresentado, essa demanda poderá ser atendida por meio da implantação de empreendimentos que exigirão montantes de investimento mais contidos do que nos grandes shoppings regionais implantados nas cidades de maior potencial de mercado no Brasil, agregados ao crescimento do segmento das franquias. A desconcentração de investimentos em projetos de menor escala (até 10.000 m² de ABL) pode permitir que um novo conjunto de empreendedores venha a se somar às grandes corporações atuantes no mercado brasileiro e até mesmo o advento de fundos imobiliários especializados.

Nos grandes centros, os especialistas destacam duas tendências:

a) um movimento contínuo de revitalização dos shopping centers existentes, em razão da multiplicidade de alternativas à disposição do consumidor e da competitividade crescente entre os diferentes empreendimentos;

b) a entrada no mercado brasileiro de novas marcas de expressão no exterior, com foco no poder de compra dos consumidores das faixas de renda mais altas.

EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIOS

O Comitê de Mercado do Núcleo de Real Estate da Poli-USP vê o desempenho do investimento em edifícios de escritórios corporativos de alto padrão com otimismo, particularmente para implantação nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, mas também nas principais capitais brasileiras, uma vez que a demanda permanece comandando os movimentos do mercado, evidenciando-se que há necessidade de espaços novos para as maiores corporações atuando no mercado brasileiro.

Apesar de reconhecerem que a simples busca por espaços de melhor qualidade seja um fator gerador de demanda, os especialistas consideram, no entanto, que a alta verificada nos preços de locação de escritórios de alto padrão coloca um ponto de dúvida sobre o potencial de ocupação de novos espaços corporativos AAA: custos elevados podem levar empresas a buscar espaços fora dos grandes centros, para instalar unidades de serviços de suporte, para as quais não tenham a necessidade de acentuar a imagem da corporação junto ao mercado.

Em relação aos preços de venda e de locação de espaços corporativos, os especialistas apontam tendência de manutenção nos escritórios de padrão médio e, para escritórios partilhados em pequenas unidades, destinados ao atendimento da demanda de técnicos e profissionais liberais que atuam isoladamente ou mesmo em pequenos grupos, esperam ligeira baixa nos preços de venda e manutenção dos preços de locação.

SEGMENTO RESIDENCIAL

Para o mercado residencial, o comitê espera que a demanda em 2011 seja maior que em 2010, especialmente nos segmentos de média e baixa renda. O comitê aposta que as empresas de real estate deverão se concentrar no atendimento tanto do crescimento orgânico dos atuais mercados, como do Programa "Minha Casa, Minha Vida".

ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO E CAPTAÇÃO DE RECURSOS

Os membros do Comitê de Mercado acreditam que as empresas do setor utilizarão parcerias locais e joint-ventures como estratégias de atuação nas regiões geográficas distintas das suas matrizes com maior intensidade, ao mesmo tempo que a instalação de unidades operacionais próprias fora dos escritórios centrais parece uma tendência a ser abandonada, com exclusão dos grandes centros de São Paulo e Rio de Janeiro, eventualmente Brasília.

Como forma de captação de recursos para investimento, os especialistas acreditam que as empresas irão recorrer mais ao endividamento do que à captação no mercado de capitais e que os novos recursos financeiros estarão mais concentrados em grandes empresas e menos dispersos entre empresas médias.

Segundo o comitê, para 2011, não há preocupação quanto à disponibilidade de crédito imobiliário em volume suficiente para atendimento da produção e comercialização de imóveis residenciais, usando os mecanismos do SFH, com uma crescente influencia das operações estruturadas, em volume relativo ainda pequeno.

Por outro lado, há forte preocupação quanto à mão de obra de construção, cujo déficit de pessoal qualificado poderá acarretar acréscimo de custos e pressionar para cima o nível do risco dos investidores.

O relatório produzido pelos membros do comitê enfatiza que as empresas brasileiras planejam suas estratégias de atuação sem o apoio de indicadores adequados e confiáveis sobre a demanda habitacional nas diferentes regiões do País e nos diferentes segmentos do mercado. O efeito dessa falta de informação é indutor de desequilíbrios entre oferta e demanda. O mesmo ocorre com informações sobre velocidade de vendas, que, extraídas somente em alguns mercados por meio de indicadores que não retratam a intensidade da oferta, mas somente a relação entre venda e oferta, pode induzir decisões inadequadas.

São membros do Comitê de Mercado do NRE-Poli: Alessandro Olzon Vedrossi; Alex Kenya Abiko; Carlos Terepins; Cláudio Bruni; Claudio Tavares de Alencar; Daniel Citron; Eliane Monetti; Eric Cozza; Fernando Bontorim Amato; João da Rocha Lima Jr.; José Romeu Ferraz Neto; Marcelo Vespoli Takaoka; Mario Rocha Neto; Pedro Cortez; Roberto Aflalo Filho; Roberto Sampaio; Sergio Alfredo Rosa da Silva; e Walter Luiz Teixeira.

Fonte: ImóvelWeb

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Guia de Compra Segura do Imóvel - Informações - I Módulo

O Blog BSB Imóveis com o intuito sempre de informar seus clientes e seguidores, disponibiliza a partir de hoje  um guia com algumas perguntas e respostas que você não pode deixar de fazer na compra do seu imóvel. Serão 60 perguntas e respostas objetivas que irão ser postadas no decorrer do primeiro trimestre de 2011, divididas em 10 Módulos. Deixo claro que tudas estas informações só são válidas com a intermediação de profissionais competentes e credenciados pelo Creci de sua Região. 


MÓDULO 01 ( 06 PERGUNTAS E RESPOSTAS ) 
01 - O que é um lançamento Imobiliário ?

É a abertura de vendas de um empreendimento imobiliário, após o Registro de Incorporação e projeto aprovado. O início das vendas é acompanhado de eventos, ações promocionais e anúncios na mídia. Todo material publicitário deverá conter o número do registro de incorporação e alvará de construção.

02 - Qual a vantagem de comprar um imóvel no Lançamento ?

Quando você compra um imóvel no lançamento, você pode escolher a unidade mais adequada à sua preferência, além de encontrar, nesta fase de vendas, as melhores condições de preço e forma de pagamento.

03 - O que significa comprar um imóvel na Planta ?

Significa comprar um imóvel que ainda não está construído, e sim, sendo lançado. Ou seja, o imóvel não se encontra pronto. Ele será construído e, após um prazo que usualmente varia de 18 a 40 meses, dependendo do tipo de imóvel, será entregue pela Incorporadora ao proprietário. Por isso é que se diz que o imóvel comprado na planta é um bem de entrega futura.

04 - Quais são os cuidados que devemos ter ao comprar um imóvel na Planta ?

Verifique se realmente o imóvel escolhido atende às suas necessidades no que diz respeito a tamanho, localização, infra-estrutura de lazer oferecida e à sua planta. Planeje seu futuro e analise se o valor e a forma de pagamento deste imóvel se encaixam na sua capacidade de pagamento. Verifique se o projeto do empreendimento encontra-se aprovado, e o Memorial de Incorporação, registrado. Compre apenas de Incorporadoras e Construtoras saudáveis, com tradição e credibilidade.

05 - Como sei se devo confiar numa Incorporadora ?

Obtenha informações sobre a tradição desta Incorporadora, verificando:
• há quanto tempo ela atua no mercado;
• quantos empreendimentos ela entregou;
• padrão de qualidade de seus produtos 

06 - Como posso obter informações adicionais sobre a incorporadora ?

Hoje em dia, você pode verificar se a Incorporadora possui boa saúde financeira, credibilidade e garantia de entrega através dos bancos. Verifique também quantas obras a Incorporadora possui em andamento, o que mostra a força da empresa.

Na próxima semana continuaremos com o segundo Módulo do Guia de Compra Segura do Imóvel 

Um Feliz 2011 para todos os meus seguidores e Clientes !

Cristiano Valladão
Consultoria Diferenciada de Imóveis Brookfield Incorporações S/A
(61) 8190-0202  - twiter : valladaoimoveis



quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Brasileiro prefere adquirir imóvel do que alugar


O aumento de linhas de crédito para financiamento da casa própria e a elevação no preço dos aluguéis têm sido os principais motivos para que os brasileiros prefiram adquirir um imóvel à locação. Pelo menos na Região Sudeste, esse movimento é comprovado por pesquisas que apontam as tendências do mercado imobiliário.

Realizado mensalmente desde janeiro de 2009 pela empresa de intermediação e consultoria de lançamentos imobiliários Lopes, que atua em 13 estados brasileiros, o Índice de Confiança do Comprador de Imóvel (ICCI) registrou crescimento de 1,9% em julho frente ao mês de junho. Avaliando a evolução frente ao mesmo mês de 2009, houve um salto de 8,9%.

A pesquisa, composta por seis quesitos, compreendeu perguntas sobre as situações atual e dos próximos seis meses da economia brasileira, situação financeira da família e intenção de compra de imóvel. Para realizá-la, foi feita uma amostra, em julho, com 532 residentes na Região Metropolitana de São Paulo que estão interessados em comprar imóveis. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos, considerando o intervalo de confiança de 95%.

O mercado mineiro também está aquecido, conforme o diretor da Lopes Minas Gerais, Luigi Gaino Martins, e tem se consolidado como o que ele avalia como um dos mais pujantes do Brasil. “Graças a fatores como mais oferta de produtos em diversos bairros, o que aumenta o leque de opções e encaixa o cliente em seu perfil de desejo”, analisa.

Além disso, a oferta de crédito imobiliário, por parte das instituições financeiras, que aumentaram os prazos e diminuíram as exigências burocráticas, contribui para esse cenário. “E o mais importante: diminuíram as taxas de juros. Evidentemente, o fator macroeconômico é determinante nesse item”, completa.

Esse contexto, aliado ao aumento nos preços dos aluguéis, aumenta o otimismo para a compra de imóveis. Segundo dados da pesquisa realizada pela Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG) e pelo Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas (Ipead) da UFMG, nos sete primeiros meses deste ano, o valor do aluguel residencial em Belo Horizonte acumula alta de 8,66%, enquanto a inflação no mesmo período, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-Ipead), foi de 3,58%.

Apesar de não dispor de dados regionalizados sobre o mercado imobiliário, as estatísticas da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) demonstram que o volume de crédito concedido para a compra da casa própria tem crescido. De acordo com levantamento da Abecip, o primeiro semestre foi o melhor da história dos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), com empréstimos de R$ 23,8 bilhões, 77% mais do que no mesmo período do ano passado. Foram financiadas 187,6 mil unidades, 51,5% acima do resultado do primeiro semestre de 2009. Fonte : Lugar Certo - 01/09/2010